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Resenha - Incarceron

Uma prisão inescapável,
Onde ninguém entra,
E de onde ninguém sai.

    Imagine uma prisão tão grande e tão vasta, a ponto de conter corredores e florestas, cidades e mares. Imagine um prisioneiro sem memória, que acredita firmemente ter nascido no Exterior, mesmo que a prisão esteja selada há séculos e que apenas um homem, em cuja história se misturam realidade e lenda, tenha dela conseguido escapar.
    Agora, imagine uma garota vivendo em um palácio do século XVII movido por computadores, onde o tempo parece ter sido esquecido. Filha do Guardião, está condenada a aceitar um casamento arranjado, cujos segredos a aprisionam em uma rede de conspirações e assassinatos, da qual ela deseja desesperadamente fugir.
    Um está dentro.
    A outra, fora.
    Entretanto, os dois estão aprisionados.
    Conseguirão enfim se encontrar?


    Quando comprei esse livro, ele foi uma escolha aleatória na prateleira. A capa me chamou atenção e a sinopse também. Parecia uma distopia bem diferente, porque não era apenas um livro distópico e sim fantasioso.
    O livro mistura esses dois temas muito bem: a distopia e a fantasia.
    A visão do mundo completamente diferente no futuro e um segundo mundo, para onde foram mandados todos os males da sociedade para serem corrigidos.
Incarceron foi escrito com uma criatividade extrema, talvez por este motivo você vai ficar confuso no começo. É um daqueles livros que você precisaria fazer esquemas em um caderninho se as coisas não ficassem mais claras no final. 
    "Onde ocorre isso, no exterior ou em Incarceron? Quem é fulano e quem é ciclano?"
    A prisão, Incarceron, tem vida. Pontinhos vermelhos por toda a prisão são seus olhos, que veem e sabem tudo. Que acompanham você não importa aonde você vá. O guardião é pai de Claudia, que é a prometida do príncipe. Mas não era sua primeira opção. Antes de ser prometida a Caspar, ela havia sido prometida ao príncipe Giles, que morreu caído do cavalo.
    Ou pelo menos é o que dizem.
    Finn vive dentro de Incarceron e é conhecido como "O que vê estrelas". Por que este nome? Ele é filho da prisão, e lendas dizem que veio do exterior. Mas não poderia ser possível, pois ninguém entra ou sai Da Prisão. Mas as lendas também disse que uma vez, alguém conseguiu. Em cada capítulo a autora nos dá uma informação a mais sobre seu mundo distópico, em alguns capítulos podemos encontrar no começo trechos da lenda de Sapphique, que foi o único a conseguir fugir de Incarceron.
    Ao encontrar uma chave com o símbolo que leva em seu pulso, Finn entra em contato com Claudia, que roubou uma chave idêntica do escritório do seu pai. Mistérios são levantados e outros são revelados. E eles descobrirão que os seus destinos já foram cruzados antes. 
    Gostei bastante da leitura, é algo que nos desafia um pouco a pensar, para variar. Talvez seja um pouco confuso no começo, mas o seu final vai te deixar curioso para o próximo. 
    Estou ansiosa para ler a continuação, Sapphique.

    

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